mardi

- Revela-me a tua maior influência...Aquela que define, que te ajudou a perceber o caminho que acabaste por percorrer.

Sempre gostei de ver pintura já nos manuais da escola. Aos 12/ 13 anos ia mais o meu amigo Joaquim Pereira (Quim P. com o qual em 1980 criei o conceito Nuklé-Art) quase todos os domingos íamos (por que era de graça naquele tempo os domingos) ao museu do Louvre. Sendo este um bom sitio para começar a formação de história das artes, visto que começa logo com o princípio da nossa cultura e civilização e que vai aproximadamente até ao século XVIII. Obras relativas a um período com mais de 5000 anos. Desde que em 1978 numa saída de estudos ao “ Centre George Pompidou ”vi a sua colecção, mas o geral das obras expostas, fez – me ter muitas interrogações. Gostava muito de Picasso, Dali e dos surrealistas em geral, não compreendia Miro, encontrava a pintura dele vazia, mas depois desta visita de estudos fiquei diante de um quadro dele ali exposto e ressenti uma tal emoção que me fez compreender que a pintura era algo mais interior, e daí também fiquei a gostar muito do Jackson Pollock, fiquei com uma grande afinidade com abstracção e com a Pop Arte que sentia próxima da sociedade na qual evoluía. A partir daí comecei a querer compor imagens sobre a sociedade que me rodeava.
(estrato) Entrevista do KIM PRISU pela RAKEL BELCHIOR

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