mercredi

NUKLÉ-ART O GRUPO 1984\1987


- Qual a principal razão para o seu surgimento?
Uma vontade de vários criativos fazerem arte em conjunto e também facilitar a divulgação da produção artística. - Quais as principais etapas do trabalho que aí desenvolveste? Passei do trabalho de atelier, onde se está Só em frente da obra, para um trabalho colectivo. Discutíamos sobre as obras que cada um fazia pessoalmente, o que nos permitia uma análise mais vasta, o que me fez evoluir mais depressa no discurso artístico e filosófico. Fazíamos performances em público, não foi muito fácil por que era muito reservado na minha juventude, mas ajudou-me a desenvolver a arte da dramatização. Muito trabalho ligado à rua para um impacto meditativo. Também foi nessa época que entrei no mercado das artes, era preciso ser mais Profissional sem perder a minha identidade.
- "Nukle-Art" é um movimento...A arte é feita de movimentos? Este facto não o "limita"
Nuklé-art era simplesmente um grupo que a Crítica de arte catalogou na “figuração livre”. Mas nós queríamos fazer o movimento “ Puériliste”, fazer Arte com alma de criança. É que a nossa expressão está directamente relacionada com alguns dos movimentos estéticos anteriores, tais como o expressionismo, o grupo Co.Br.A. (Copenhaga, Bruxelas, Amesterdão), a denominada Arte Bruta ou mesmo a arte popular. Também fomos buscar à cultura comum dos mass-media, à Banda Desenhada, à música rock, à TV ou às Belas Artes, parte da inspiração.
- Ainda existem movimentos?
Enquanto os homens tiverem de catalogar, ficar em tribos, clãs, partidos, pode ser que existam movimentos; isso até serem inteiros. (KIM PRISU)


3 commentaires:

Anonyme a dit…

La figuration libre, axée sur les principes de spontanéité et de démocratisation de l'art, est un pur produit des sous-cultures urbaines.
Elle puise son inspiration dans la bande dessinée, la science-fiction, le rock et l'environnement des grandes villes modernes.
« La figuration libre affiche une volonté d'innocence enfantine par rapport à tout ce qui concerne la culture et les conventions bourgeoises…tous ces artistes privilégient les couleurs vives, le travail rapide et présumé spontané, une iconographie juvénile, un mépris des conventions picturales et une révolte plus ou moins affirmée contre la société contemporaine telle qu'elle est vécue dans les villes comme Paris et New York .

Anonyme a dit…

salut, à quand une expo au village ?
à bientôt peut être au village.

Anonyme a dit…

LA VERITE EST QUE
Quand les institutions culturelles réalisent des débats
sur la place de l'artiste dans la société. (Je suis en colère)·
Ils devraient appeler cela : comment donner des sucres aux artistes
pour les tenir tranquille et continuer le jacobinisme centraliste
culturel sans faire de vagues.