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- Tinha um projecto definido, digo, uma consciência daquilo que pretendias quando começaste?

Não tinha projecto definido, como já disse iniciei com a banda desenhada que comecei a publicar em jornais escolares e mais tarde em Fanzines, fazendo cartaz para bandas de Rock porque estava rodeado de muitos músicos (também quis ser musico mas tinha um sentido auditivo muito fraco) mas o meu maior sonho era ser cineasta, fazer filmes. Continuo a minha aprendizagem também faço performances e teatro, tudo isso me desenvolve os sentidos e enriquece – me culturalmente. O projecto era criar e assim poder exprimir-me. O desenho e a pintura tornavam-se mais acessíveis, uma vez que se podia aceder ao material necessário mais facilmente, e sempre se pode criar utilizando reciclagem de objectos, é o que costumo fazer com algumas das minhas esculturas. A nossa geração lá em França queria que a arte fosse para todos, sem limites. Fiz muitos projectos diferentes, colaborei com inúmeros artistas em várias disciplinas, tais como: música, teatro, dança vídeo, poesia, filosofia….
(Estrato) Entrevista do KIM PRISU pela RAKEL BELCHIOR